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Hipertensão arterial (HTA)

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Em Portugal, existem cerca de dois milhões de hipertensos, mas apenas: 50% sabe que sofre desta patologia, 25% está medicado e 11% tem a tensão efectivamente controlada.

Perante este cenário de tantos doentes cuja hipertensão não é controlada ou corrigida, é que a HTA é um dos principais factores de risco no aparecimento de doenças cardiovasculares.

Para que a circulação do sangue, chegue a todos os tecidos e células do organismo, é necessária alguma pressão sobre as paredes das artérias. Esta pressão, que é essencial para que o sangue atinja o seu destino, é a chamada “tensão arterial”.

Factores genéticos ou ambientais, podem modificar esta pressão nas paredes das artérias, que, quando aumenta, surge a hipertensão (HTA).

Como surge a HTA

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Imaginando que as artérias são como mangueiras: em estado saudável, o sangue flúi com facilidade pelo seu interior, não encontrando qualquer obstáculo ao longo do trajecto que percorre até às células.

No entanto, se nestas “mangueiras” o sangue se encontra sobre pressão muita, o coração tem de esforçar-se mais para fazer circular o sangue. Nestes casos, o esforço pode levar a que a massa muscular do coração aumente, fazendo com que o volume do coração se torne maior — a chamada hipertrofia.

Contudo, com o passar do tempo, esta hipertrofia pode levar a insuficiência cardíaca, angina de peito ou arritmia.

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Meça a pressão arterial regularmente.

Pratique actividade física mas evite esforços excessivos.

Coma de forma saudável e evite o sal.

A Sua Equipa de Saúde vai orientá-lo da melhor forma. Procure-a

Consequências da HTA

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1. Hipertrofia do coração (aumento do volume)
- Diminuição do fluxo sanguíneo ao coração
- Angina de peito e Insuficiência coronária
- O coração tem difculdade em bombear sangue a todos os tecidos do organismo
- O coração torna-se mais frágil, surgem arritmias e insuficiência cardíaca

 

2. Deterioração das paredes das artérias
- Aumenta o risco de aterosclerose e trombose (formação de coágulos)
- Nos casos mais graves, podem dar-se aneurismas e hemorragias cerebrais, devido ao enfraquecimento das paredes das artérias.

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